Fatos e dados sobre
alimentos industrializados

carne

de frango

tem hormônio?

A produção brasileira de frangos não utiliza hormônios. As aves crescem rápido – atingem o tamanho esperado em 42 dias – porque são eficientes em transformar ração em carne, fruto de décadas de pesquisa e desenvolvimento da ciência avícola no Brasil. A genética, a nutrição, o cuidado com doenças e a modernização das granjas são o que garantem ganhos contínuos de produtividade e eficiência.

A produção brasileira segue rigorosamente as normas internacionais e nacionais. Aqui, o uso de hormônios na criação de frangos não é permitido. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (MAPA), em sua Instrução Normativa nº 17, de 18 de junho de 2004, proíbe a administração, por qualquer meio, na alimentação e produção de aves, de substâncias com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar.

você sabia?

Os hormônios exigem um tempo de latência, entre 60 a 90 dias, para sua atuação e resposta orgânica do animal.

Os frangos de granja vivem metade desse tempo, pois são abatidos com 42-50 dias. Ou seja, nem existiram em tempo hábil para que hormônios fizessem qualquer efeito.

Referências

Thompson DF. Understanding financial conflicts of interest. N Engl J Med. 1993;329(8):573-6.

Conflitos de interesse e suas repercussões na ciência. Editorial. Braz. J. Psychiatry 28 (1). Mar 2006. https://doi.org/10.1590/S1516-44462006000100002.

Introduction to the Responsible Conduct of Research Nicholas H. Steneck illustrations by David Zinn Revised Edition August 2007.

Manuais de procedimentos da National Science Foundation: www.nsf.gov/oig/resmisreg.pdf.

Código de conduta da European Science Foundation: www.esf.org/publications.

Responding to Research Wrongdoing: A User Friendly Guide foi criado por Gerald P. Koocher, Patricia Keith-Spiegel e Joan Sieber em projeto financiado pelo United States Department of Health and Human Services. A obra ilustra o importante papel do aconselhamento por colegas e pares para evitar que más condutas prosperem. No artigo que publicaram em Nature, 466, 438–440(22 July 2010) doi:10.1038/466438ª, www.nature.com, há um resumo das conclusões.