Não existe um tipo de alimento que possa ser responsável pelo ganho ou pela perda de peso. A obesidade tem causas multifatoriais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), na alimentação, a causa fundamental é o desequilíbrio energético entre as calorias consumidas e as calorias gastas.
Segundo as recomendações da OMS, para evitar ganho de peso não saudável, a gordura total não deve exceder 30% da ingestão total de energia, deve-se limitar a ingestão de açúcares livres a menos de 10% da ingestão total de energia e manter o consumo de sal abaixo de 5g por dia (equivalente ao consumo de sódio inferior
a 2g por dia). Para saber mais sobre esses nutrientes nos alimentos industrializados, consulte as informações do rótulo, como a tabela nutricional, os valores percentuais de ingestão diária e as porções de referência para consumo.
No Brasil, de acordo com a pesquisa de orçamentos familiares (POF) de 2017-18, feita pelo IBGE, quase 17% das calorias da alimentação dos brasileiros vêm das preparações com carne. Preparações de arroz contribuem com cerca de 11% das calorias e os pães, com cerca de 10%. Leite, queijo e bebidas lácteas, com 2,7%.
Alimentos como cachorro-quente, hambúrguer, sanduíches, pizza e salgados não são consumidos com frequência, e correspondem a cerca de 2,7% das calorias da alimentação dos brasileiros. Bebidas adoçadas correspondem a menos de 2% do total. Chocolate, sorvete e outras sobremesas representam 1,4%.
Pesquisa de Orçamentos familiares, 2017-2018 - Avaliação Nutricional da Disponibilidade Domiciliar de Alimentos no Brasil. IBGE, Rio de Janeiro, 2020. Disponivel em: https://biblioteca.ibge.gov.br/.
WHO. Healthy diet. 2020. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/healthy-diet.